Honestidade, Disciplina, Trabalho e Fé

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A história da Piquiri Papéis começou na década de 1960, quando Mozart, um jovem recém-formado em Economia e cheio de energia, teve uma ideia ousada: abrir uma empresa de embalagens de papel com seu pai, também chamado Mozart, que na época ocupava um cargo de confiança na Viação Cometa. A ideia era promissora, e o sonho tomou forma com algumas viagens (nada luxuosas) à Europa, onde pesquisaram e adquiriram maquinários para iniciar o negócio.

Em 1967, a empresa foi fundada em um pequeno terreno de 300m² no bairro da Vila Maria, em São Paulo, com o nome FIBRART EMBALAGENS, uma fábrica especializada em embalagens tubulares de papel.

Os primeiros passos foram seis viagens para Europa e Estados Unidos para pesquisar e prospectar maquinários que seriam financiados via BNDES.

“Em viagens com orçamento apertado para comprar máquinas, passei 30 dias na Europa com apenas 300 dólares para hospedagem e alimentação. Minha única diversão era um radinho de pilha, que eu escutava todas as noites, torcendo para que ninguém me convidasse para um programa, que eu não poderia pagar.” — Mozart Gaia Junior (sócio fundador)

Com uma visão clara e uma equipe de colaboradores altamente qualificada, a empresa rapidamente conquistou grandes clientes, como AVON, FLEISCHMANN ROYAL e COLGATE PALMOLIVE. Em poucos anos, o negócio que começou em um pequeno terreno transformou-se em uma operação de sucesso, empregando centenas de funcionários, ocupando mais de 8.200m² e pronta para expandir ainda mais.

Compra da Piquiri de Papéis

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Quem fornecia o papel para a fabricação das embalagens era uma empresa do Paraná chamada MANASA, que possuía um enorme reflorestamento e uma pequena fábrica de papel na cidade de Campina do Simão-PR. O que mais chamava a atenção não era a fabrica de papéis em si, mas sim uma usina hidrelétrica que tocava todo complexo com uma enorme barragem de 150m de extensão.

Com o valor do contrato anual com a AVON, adicionado a 17 parcelas, foi feita a proposta de compra da fábrica de papel, o negocio foi concluído com sucesso em 15 de Julho de 1977.

Barragem da Usina Hidrelétrca da Piquiri Papéis.

“Assim que cheguei e vi aquela imponente barragem da Usina Hidrelétrica, soube naquele instante que aquela empresa seria minha. Não havia como sair dali sem fazer uma oferta de compra. Dois meses depois, o sonho tornou-se realidade.” — Mozart Gaia (Fundador)

Pesquisa, Investimento e Inovação

Quando a fábrica foi adquirida, ela era simples e tinha uma produção modesta de 40 toneladas de papel por dia. Na época, os principais clientes eram COPAPA e DAMAPEL, parceiros que permanecem conosco até hoje.

Com o tempo, melhorias foram introduzidas e investimentos estratégicos foram realizados tanto na barragem da usina hidrelétrica quanto na modernização da máquina de papel. Equipamentos como cleaners, refinadores e depuradores, aliados a inversores de última geração, tornaram nossa máquina capaz de produzir um papel de qualidade Premium, alinhado aos mais altos padrões de mercado.

Planta atual da Piquiri Papéis.

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A Piquiri Papéis tornou-se um exemplo em sustentabilidade, com a adição de novas turbinas hidrelétricas, uma moderna usina solar e uma ampla área destinada ao reflorestamento e preservação ambiental, consolidando sua posição como referência em energia 100% sustentável.

Para atender às necessidades dos clientes e garantir entregas rigorosamente pontuais, criamos um departamento de logística eficiente. Uma parceria estratégica com a Scania resultou na aquisição de uma frota própria de caminhões e carretas, permitindo a criação de uma transportadora interna que assegura agilidade e confiabilidade em cada entrega.

Uma história de luta, perseverança e foco: Construir uma empresa familiar do zero, com capital próprio, e passando por diversos momentos de instabilidade da economia, oscilações de mercado, e seguir firme e forte investindo, não é para todos... É isso que faz da Piquiri Papéis um exemplo a ser seguido.

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